Uma grande briga se instalou no Brasil, de um lado pequenas marcas de refrigerantes, de outros grandes empresas como Coca Cola e Ambev.
Os fabricantes de bebidas foram escolhidos pelo governo para pagar a conta bilionária do desconto do diesel criado após a greve dos caminhoneiros em Abril. a medida desagradou as grandes empresas do setor.
A nova proposta é um decreto do governo que diz o seguinte: o xarope de guaraná passará a pagar um alíquota de 4% de IPI, contra os 20% que eram cobrados anteriormente . Aparentemente uma redução , porém muitas companhias do setor , as grandes produtoras em especial produzem o xarope na Zona Franca de Manaus com isenção de tributos , então os 20% que seriam cobrados para elas seriam créditos na verdade.
A empresa não paga os 20% pois está na Zona Franca de Manaus , Contudo na hora que o xarope sai para ser engarrafado em outros estados elas ganham um crédito de 20% , com a nova regra do governo o desconto passa a ser de apenas 4%.
"Fica impossível empreender no setor de bebidas aqui no Brasil de forma leal" afirma Fernando Bairros, presidente da associação de fabricantes de refrigerantes do Brasil (Afrebras).
Os grandes aumentos de impostos estão levando a morte varias pequenas empresas de refrigerantes do país. No Brasil em 1960 eram 892 empresas de refrigerantes , em 2015 tínhamos apenas 235 empresas no setor .
Do outro lado dessa briga está a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e Bebidas não alcoólicas (ABIR) , entidade que reúne 59 fabricantes dentre eles a Coca Cola, Pepse e a Ambev .
A Abir tem pressionado o governo brasileiro para reverter a decisão sobre o IPI, e ameaça cortar os quase 15 mil empregos gerados na região amazônica. Segundo os fabricantes com o decreto, haverá aumento de 8% no preço do refrigerante para o consumidor, que provocará a queda de 15% nas vendas , isso trará uma queda de R$ 6 bilhões em faturamentos e R$ 2 milhões em impostos.
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